VÍDEO: Bolsonaro faz discurso contra a vacina e grita: “Deixa eu morrer”

Atualizado em 31 de março de 2022 às 20:36
Bolsonaro faz discurso contra a vacina e grita: "Deixa eu morrer". Ele usa terno preto e está em púlpito falando ao microfone.
“O problema é meu, a vida é minha”, disse o presidente. Foto: Reprodução / TV Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta quinta-feira em um discurso contra a vacina que vai continuar sem utilizar máscaras de proteção e não tomará nenhuma dose do imunizante contra a Covid-19. Ele reclamou de pessoas que o pediram para ter “calma” e respondeu: “Deixa eu morrer”.

“Pior que uma decisão mal tomada é uma indecisão. Não pode você ter ao teu lado conselheiros dizendo o tempo todo: ‘Calma, calma. Espere o momento oportuno’. Calma é o cacete, pô!”, falou o governante em um discurso na cerimônia de despedida dos ministros que irão sair como candidatos nas eleições deste ano.

“Posso perder muita coisa na minha vida, mas não a minha honra. Eu não vou perder aquilo que é fantástico para mim, como é para o Neymar quando faz um gol: estar no meio do povo. Mesmo com as críticas que muitas vezes o general Heleno, que já perdeu a paciência, vem pra cima de mim: ‘Se segura’. Eu tenho que estar no meio do povo. Inclusive, Queiroga, sem máscara. O problema é meu, a vida é minha. ‘Ai, não tomou vacina.’ Tem gente que quer que eu morra e fica me enchendo o saco para eu tomar vacina. Deixa eu morrer”, completou.

Assista:

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Ministros deixarão o governo Bolsonaro para disputar cargos nas eleições

A data-limite estabelecida pela Justiça Eleitoral para a mudança de cargos públicos se encerrará no próximo dia 2 de abril. Por isso, nove ministros do governo abandonarão seus cargos e serão substituídos em breve. Entre eles estão Damares Alves, do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, Marcos Pontes, do Ministério da Ciência e Tecnologia e Tarcísio Freitas, ministro da Infraestrutura.

Outras pessoas também deixarão a Esplanada, como o secretário especial da Cultura, Mário Frias; o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo; o diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); e o secretário da Pesca, Jorge Seif.

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