Leandro Fortes faz o giro de notícias e conversa com o jornalista e ex deputado federal Emiliano José (PT/BA) e com a jornalista Tereza Cruvinel. O presidente Bolsonaro (PL) defendeu na última quinta-feira (31) os militares envolvidos na Ditadura Militar e citou Daniel Silveira, deputado que desrespeitou uma determinação do STF.
Em um discurso na quinta-feira (31), o presidente levantou questionamentos sobre as urnas eletrônicas e criticou, de forma indireta, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que foi responsável pelas investigações dos atos antidemocráticos e ataques feitos à Corte.
“Um ministro que não tem o que fazer, deve ser um desocupado, fica o tempo todo me processando. Alguém que não fez nada de útil para a sociedade, de repente, processa todo dia o presidente e o deputado [Silveira] também. O que ele quer com isso?”, questionou o presidente.
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Bolsonaro defendeu o golpe militar
“Hoje são 31 de março, o que aconteceu nesse dia? Nada. A história não regista nem um presidente da República tendo perdido seu mandato neste dia”, disse o chefe do Executivo.
A data é marcada pelo golpe militar que derrubou o então presidente João Goulart e assassinou centenas de militantes que lutaram contra o regime.
Ao longo do discurso, Bolsonaro não citou a suspensão de direitos civis e políticos no país, além das perseguições, tortura e morte de oponentes, além de ter se dirigido a Daniel Silveira.
“Todos aqui tinham o direito, deputado Daniel Silveira, de ir e vir, de sair do Brasil, de trabalhar, de constituir família, de estudar, como muitos aqui estudaram naquela época”, comentou.