Jair Bolsonaro (PL) voltou a defender o armamento para o “cidadão de bem” e fazer ameaças relacionadas a garantias para, segundo ele, “preservar a democracia”, nesta terça-feira (17). A declaração do presidente ocorreu durante a duplicação na BR-101 e conclusão de acessos à ponte sobre o Rio São Francisco, em Sergipe.
“Nós defendemos o armamento para o cidadão de bem porque entendemos que arma de fogo, além de uma segurança pessoal para as famílias, também é a segurança para nossa soberania nacional”, disse.
Bolsonaro também afirmou que o armamento é uma “garantia de que a nossa democracia será preservada, não interessam os meios que, porventura, um dia tenhamos que usar. A nossa democracia e a nossa liberdade são inegociáveis”.
Desde o início da campanha eleitoral, o chefe do Executivo tem destacado a importância de garantir a “liberdade” do povo brasileiro por meio de armas de fogo. Ele relaciona essa questão de “liberdade” principalmente quando se refere ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Na última semana, o mandatário fez um discurso sobre o que poderia acontecer com “marginais em gabinetes [que] fustigam a liberdade do povo”. “Nós, pessoas de bem, civis e militares, precisamos de todos para garantir a nossa liberdade. Porque os marginais do passado usam, hoje, de outras armas, também em gabinetes com ar-condicionado, visando roubar a nossa liberdade”, declarou o presidente.
“E começam roubando a nossa liberdade de expressão, começam fustigando as pessoas de bem, fazendo com que eles desistam do seu propósito. Nós, Forças Armadas, nós, forças auxiliares, não deixaremos que isso aconteça”, completou.