Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira que a gravação da reunião ministerial de 22 de abril deveria ter sido destruída.
É uma postura bem diferente da do sujeito que debochava do conteúdo e defendia sua liberação “com legenda”.
O “vazador”, disse ele se referindo ao que tem sido divulgado, está “prestando desserviço”, e a imprensa está produzindo “fake news” sobre o assunto.
Fontes relatam que Bolsonaro afirmou na fatídica tarde que a família era perseguida e que por isso iria trocar o comando da PF, tudo aos palavrões.
“Em reunião ministerial, sai muita coisa. Agora, não é para ser divulgada. A fita era para ser destruída – após aproveitar imagens para divulgação, ser destruída. Não sei por que não foi”, disse.
“Poderia ter falado isso [que foi destruída]? Poderia. Mas jamais eu ia faltar com a verdade. Por isso, resolvi entregar a fita. Se eu tivesse falado que foi destruída, iam fazer o quê? Nada. Não tinha o que falar”.
O vagabundo tem medo. Cabe a Celso de Mello mostrar o que ele tanto teme.