Bolsonaro e Mauro Cid devem ser indiciados ainda neste mês; entenda

Atualizado em 5 de março de 2024 às 14:42
O ex-presidente Jair Bolsonaro e seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid. Foto: Alan Santos/PR

Com a proximidade das conclusões dos inquéritos que envolvem Jair Bolsonaro e seus aliados, os indiciamentos já são especulados entre investigadores. O primeiro caso a ser finalizado será a apuração sobre fraude nos cartões de vacinação, que deve gerar o indiciamento do ex-presidente e de seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid. A informação é da coluna de Míriam Leitão no jornal O Globo.

O inquérito das vacinas deve terminar ainda nesta quinzena de março e gerar outros pedidos de indiciamento contra os investigados. O caso das joias deve ser concluído na sequência, mas as apurações dependem de colaboração internacional, já que envolve a venda ilegal de itens nos Estados Unidos e documentos obtidos pelo FBI.

A principal investigação contra Bolsonaro e seu núcleo atualmente é a que apura um plano de golpe de Estado para mantê-lo no poder. A expectativa é que o inquérito seja concluído até o meio do ano.

Reunião de julho de 2022 é uma das principais provas contra Bolsonaro em inquérito que apura trama golpista. Foto: Reprodução

A apuração é a que possui um material probatório mais vasto e que mais avançou com os depoimentos do general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, e do brigadeiro Carlos de Almeida Batista Jr., ex-comandante da Força Aérea Brasileira (FAB). Ambos implicaram diretamente o ex-presidente na tentativa de golpe e detalharam as articulações com as minutas golpistas.

As apurações tiveram grandes avanços desde o início do ano e há expectativas de um desfecho das investigações desde o mês passado. Com as últimas operações da Polícia Federal, novos depoimentos, apreensão e análise de celulares, a delação de Mauro Cid tem sido confirmada por investigadores.

A corporação agora deve agendar um novo depoimento de Mauro Cid em abril para detalhar o plano golpista. A PF também estuda fazer uma viagem para os Estados Unidos no final deste mês para confirmar informações prestadas por ele no caso das joias.

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