Bolsonaro e Pazuello são incapazes de assumir as consequências de seus atos. Por Luis F. Miguel

Atualizado em 28 de maio de 2021 às 10:38
O ministro Eduardo Pazuello e o presidente Jair Bolsonaro Foto: Divulgação

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Por Luis Felipe Miguel

Entre os muitos adjetivos que podem ser usados para classificar Bolsonaro e Pazuello, um se destaca: covardes.

Eles são visceralmente incapazes de assumir as consequências de seus atos. É uma constante do comportamento de ambos.

A desculpa que inventaram na tentativa de livrar Pazuello da punição pela infração disciplinar de domingo passado é um exemplo extremo.

O comício de Bolsonaro não teria sido um ato político porque ele não está filiado a nenhum partido.

Mesmo no deserto cognitivo dessa gente é uma desculpa patentemente ridícula.

Pazuello vai livrar a fuça? Não sei.

Há uma parcela do generalato que, parece, se preocupa com a acelerada desmoralização do Exército.

Por outro lado, a covardia é também um traço distintivo da história da corporação. E ela é uma das principais cúmplices – e beneficiárias – do governo que aí está.