Enganam-se aqueles que imaginam que o sistema de saúde brasileiro não está à beira de um colapso. O colapso já se instalou.
Basta ver o que dizem os especialistas.
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A Fiocruz, por exemplo, divulgou que o país vive a conjunção de duas crises – algo inédito em nossa história: a social, agravada pela queda da atividade econômica, e a sanitária, ainda mais grave, com mortes e sobrecarga nos hospitais.
Neste momento, 19 estados estão com ocupação acima de 80% nos seus leitos de UTI.
Técnicos tanto da Fiocruz como do Instituto Butantan alertam para a necessidade de medidas preventivas mais duras, notadamente de isolamento social.
Também alertam para o perigo da flexibilização de atividades consideradas essenciais.
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O país já passou de 257 mil mortos pela covid (1.726 apenas na terça, 2) e o presidente continua sabotando todas as iniciativas de prevenção.
Com apenas 3,36% da população vacinada com a primeira dose, Bolsonaro está enviando uma comitiva a Israel, chefiada pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, para conhecer um spray que “parece um produto milagroso”.
A média de mortes já está há 41 dias acima de 1.000.
E até agora não se vê nenhuma medida concreta do governo no sentido de comprar e distribuir imunizantes.
Pessoas estão morrendo aos milhares por falta de vagas em hospitais, não há vacinas, falta governo.
Bolsonaro escangalhou o Brasil. E vai seguir escangalhando. Até quando?
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