Bolsonaro exonera Silvinei Vasques, diretor-geral da PRF que comandou bloqueios nas eleições

Atualizado em 20 de dezembro de 2022 às 6:46
Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques (Foto: Carolina Antunes/PR)

O diretor-geral da Polícia Rodovária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi exonerado do cargo pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele é réu por improbidade administrativa desde o final de novembro por pedir votos para o chefe do Executivo durante a corrida eleitoral.

A exoneração foi publicada na edição desta terça-feira (20) do Diário Oficial da União (DOU). O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, foi quem assinou a ação.

Exoneração de Silvinei Vasques do cargo de diretor-geral da PRF — Foto: Reprodução / Diário Oficial de União

De acordo com informações do G1, a ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra Silvinei Vasques foi aceita pelo juiz José Arthur Diniz Borges, da 8ª Vara Federal do Rio de Janeiro, no final de novembro. O pedido do MPF foi apresentado no dia 15 de novembro.

O MPF, por sua vez, argumentou que Vasques fez uso indevido do cargo, uma vez que ele pediu votos para o ex-capitão durante toda a campanha contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além disso, ele também comandou a corporação durante bloqueios nas estradas na segunda etapa do pleito.

A PF investiga uma blitze da PRF no dia do segundo turno da eleição. Na ocasião, agentes da corporação pararam ônibus que faziam transporte gratuito de eleitores sem determinação da Justiça. A conduta de Silvinei é alvo de investigação diante dos bloqueios golpistas contra a derrota de Bolsonaro para Lula nas eleições.

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