O presidente Jair Bolsonaro (PL) atacou o PT e criticou o programa de saúde Mais Médicos, responsável por atender milhares de famílias brasileiras durante o governo Dilma Rousseff. Ele também ironizou o ex-presidente de Cuba, Fidel Castro, que faleceu em 2016.
“Muito desses cubanos ficaram no Brasil e depois foram para os Estados Unidos tem ações contra o Brasil, trabalho análogo contra a escravidão. Para mim, é escravidão, dado que não tinha o direito de ir e vir. Esse era o programa no passado, Mais Médicos, do PT, um serviço que escravizava nossos irmãos cubanos e não atendia a população”, relatou.
Bolsonaro destacou que venceu as eleições em 2018 e deu um ponto final ao programa Mais Médico, deixando milhares de famílias sem atendimentos. No entanto, como é de costume, optou por usar frases de efeitos, tanto que ironizou a morte de Fidel Castro.
“Bem, Fidel Castro não viu acabar isso porque ele foi para um lugar bastante quente em 2016”, relatou o chefe do executivo federal.
Confira o vídeo:
No lançamento de programa que substitui o “Mais Médicos”, @jairbolsonaro diz que profissionais cubanos eram escravos.
Ao citar o fim da iniciativa criada no governo petista, Bolsonaro disse que o ditador Fidel Castro – falecido em 2016 – foi para “um lugar bastante quente”. pic.twitter.com/0KwusBaSzk
— Metrópoles (@Metropoles) April 18, 2022
Queiroga seguiu o mesmo caminho que Bolsonaro
Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, seguiu discurso parecido e detonou o programa do governo PT. “Todos nós lembramos o que aconteceu no ano de 2013/2014, o governo que estava de plantão à época trouxe um programa que consistia em importar médicos de uma ditadura aqui da América Latina. E esse programa, esses médicos que vinham para o Brasil, 80% do que eles recebiam era retornado para o país de origem”, relatou.