O presidente Jair Bolsonaro aproveitou o carnaval e a guerra da Ucrânia contra a Rússia para fugir de aliados. Isto porque há enorme interesse de líderes do Centrão, do gabinete do ódio e de militares para saber quem serão os novos ministros e secretários. O chefe do executivo federal afirmou para interlocutores que tem o nome de 70% dos que chefiarão os ministérios e secretarias, mas só revelará mais adiante.
Conforme apurou o DCM, está ocorrendo muitos atritos entre alas que apoiam o atual governante brasileiro. Com interesses diferentes, cada um quer indicar aliados para mandar e desmandar nas pastas do Governo Federal. O clima estava tenso em fevereiro, mas a poeira abaixo devido ao conflito no leste-europeu e também pelo carnaval.
No entanto, a folga terminou na última quarta-feira (2) e o telefone do presidente não parou de tocar. Ele conversou com alguns líderes partidários, mas despistou sobre suas escolhas. “Disse que não é o momento, porque o foco do governo é na guerra. Papo de ministério vai acontecer mais adiante”, revelou um senador ao DCM.
A maior expectativa está em torno dos ministérios da Infraestrutura, Agricultura e Saúde. A pasta de Turismo e a secretaria de Cultura são dois locais que também chamam a atenção de todas as alas que fazem parte da gestão bolsonarista. Porém, até o momento, ninguém sabe o que se passa na cabeça de Bolsonaro.
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Bolsonaro e seus ministros
Muitos ministros e secretários deixarão o governo neste mês de março. Isto porque passarão a se dedicar exclusivamente as suas pré-candidaturas. Tarcísio de Freitas, por exemplo, é pré-candidato ao governo de São Paulo, mesmo sendo do Rio de Janeiro. Tereza Cristina é cotada para ser vice, no entanto, não será nenhuma surpresa se concorrer ao Senado.
Os sucessores dos chefes das pastas do governo federal não preocupam Bolsonaro. Na avaliação dele, não vai ter mais governo em 2022. Ou seja, os nomes que ocuparão os ministérios e secretarias serão mais decorativos. Esse posicionamento tem levado muita gente a acreditar que profissionais técnicos serão escolhidos para ficar nos cargos.
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