O aumento exclusivo para policiais federais, prometido pelo presidente Jair Bolsonaro, que alcança a Polícia Rodoviária Federal e o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), irritou o funcionalismo público na virada do ano.
Bolsonaro tem sido pressionado por outras categorias que não serão beneficiadas, como auditores da Receita Federal, que na semana passada entregaram 951 cargos. Segundo apurou o DCM, após o mandatário receber alta hospitalar nesta quarta-feira (05) após dois dias internado na capital paulista, ele conversou com assessores sobre o reajuste a policiais.
Bolsonaro garantiu que não vai ceder a pressão de outros servidores. “O presidente já decidiu e não vai voltar atrás. Ele falou que precisa da PF neste ano durante as eleições. Por isso quer valorizá-la”, afirmou um deputado do Centrão ao DCM.
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PF está confiante de que Bolsonaro manterá promessa
Integrantes da Polícia Federal mantêm a confiança de que Jair Bolsonaro cumprirá a promessa de dar um aumento à carreira, como prevê o Orçamento de 2022. A sinalização vem do Ministério da Justiça.
No entanto, o esforço de Bolsonaro para recuperar sua popularidade acenando a policiais pode ser em vão caso surja uma greve de peso. O Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) prepara protestos em frente ao Ministério da Economia e ao Banco Central no próximo dia 18. O grupo já falou em repetir a maior greve da história, que aconteceu em 2012, no governo Dilma.
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