Bolsonaro gastou milhões de reais viajando para Rússia e Hungria; Veja valores

A parte mais cara da viagem foram as diárias; Entenda quais foram os custos milionários de Jair Bolsonaro e Carluxo

Atualizado em 8 de março de 2022 às 9:23
Bolsonaro e Putin
Bolsonaro e Putin | Alan Santos / PR

A viagem de Jair Bolsonaro (PL) a Moscou e a Budapeste, que durou quatro dias, custou mais de R$ 2 milhões, segundo informações obtidas pela coluna via Lei de Acesso à Informação (LAI). A parte mais cara da viagem foram as diárias, com custo de US$ 211.401,71, que na cotação da segunda-feira (7) equivale a R$ 1,074 milhão.

Segundo Bela Megale no Globo, as diárias, conforme resposta do governo, são usadas para “indenizar o servidor por despesas extraordinárias com pousada, alimentação e locomoção urbana”. Só em Moscou, os 70 envolvidos na viagem receberam um total R$ 657 mil. Na Hungria, foram gastos mais R$ 416 mil.

A lista da comitiva presidencial incluiu nomes como o do assessor especial da Presidência e integrante do gabinete do ódio, Tercio Arnaud, que, em Moscou, recebeu mais de R$ 13 mil só em diárias. O mesmo montante foi repassado a Max Guilherme, ex-sargento da polícia militar e um dos assessores mais próximos de Bolsonaro.  

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E o Carluxo na viagem de Bolsonaro?

O Globo questionou sobre o valor gasto para levar o vereador Carlos Bolsonaro na comitiva. E o governo afirmou que “não houve custeio de despesas em nome do Sr Carlos Bolsonaro”.

Apesar de a maioria dos membros da comitiva ter viajado nas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), houve custos com voos comerciais, que saíram por mais de R$ 192 mil. Os tíquetes foram emitidos para 11 pessoas envolvidas na viagem à Rússia e outras 10 pessoas no deslocamento para Hungria.

Aluguel de carros desponta como uma das despesas mais altas, com custo de R$ 646,99 mil em Moscou. A montagem de escritórios de apoio consumiu mais de R$ 65 mil na Rússia e R$ 44 mil na Hungria. House ainda gastos com testes de Covid, com mais R$ 5.700.

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