De acordo com as mais recentes pesquisas eleitorais, Jair Bolsonaro (PL) lidera em apenas oito dos 17 estados nos quais venceu nas eleições de 2018, quando se elegeu presidente. Candidato à reeleição, o atual chefe do governo perdeu força em estados-chave, como Minas Gerais.
Quando foi eleito, Bolsonaro, então do PSL, foi campeão em 17 estados, enquanto Fernando Haddad (PT), em nove, e Ciro Gomes (PDT), em um, o Ceará. A menos de três meses para as eleições, o chefe do Executivo federal mantém sua base forte nas regiões Sul e Centro-Oeste, com foco em estados ligados ao agronegócio.
Mas, de acordo com levantamento feito pelo Metrópoles, que utilizou como base pesquisas feitas por institutos como Datafolha, Quaest, Idea e Paraná Pesquisas, locais que estavam com Bolsonaro anteriormente hoje se posicionam como pró-PT. Amazonas e Minas Gerais, que é considerado um estado-chave porque desde 1989 o presidente eleito saiu vitorioso lá, são exemplos disso.
No Rio Grande do Sul, o candidato do PL aparece na frente de Lula, mas os dois estão próximos em termos numéricos e apenas 4,8 pontos percentuais os separam, pouco acima da margem de erro. São Paulo foi um dos lugares em que o petista conquistou terreno e tem 43% das intenções de voto, contra 30% de Bolsonaro, o que aponta um cenário bem diferente do de quatro anos atrás. Em 2018, no maior colégio eleitoral do país, o atual chefe do governo teve 53% dos votos já no primeiro turno, bem mais do que Haddad, que ficou com apenas 16,42%.
Em outros locais onde Bolsonaro saiu vitorioso na eleição passada, como Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul, agora a situação é de empate técnico. No Ceará, o petista também lidera, deixando o chefe do Executivo em segundo lugar e Ciro Gomes em terceiro.
Bolsonaro lidera a corrida eleitoral em Roraima, Acre, Mato Grosso, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal. Já Lula, aparece na frente em 13 estados: Amazonas, Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba, Alagoas e Maranhão.
Amapá, Pará e Rondônia não tiveram pesquisas locais para presidente da República registradas na Justiça Eleitoral em 2022. Também não foram encontrados registros de levantamentos para o Executivo federal no Tocantins.
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