Jair Bolsonaro (PL) gastou R$ 2,6 milhões com alimentação no avião presidencial, desde o início do mandato até o último dia 10 de março. É o que ponta o levantamento feito pelo deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) e sua equipe, com base nos dados do Portal da Transparência.

Segundo o levantamento, em 2019, o gasto em comidas de avião foi de R$851.159,36. Em 2020, o total chegou a R$656.117,38. Em 2021, o valor foi de R$889.583,37. Em 2022, o gasto até o último dia 10, foi de R$ 202.836,37.

“O presidente diz que é simples, come macarrão instantâneo e leite condensado, mas a realidade é outra. É dinheiro público pagando a conta dos luxos do Bolsonaro em plena crise. É vergonhoso”, disse o deputado.

O parlamentar deve apresentar à Câmara dos Deputados uma proposta de fiscalização e controle, pedindo auditoria do Tribunal de Contas da União. O detalhamento e notas fiscais das despesas também deverá ser solicitado à presidência.

“Fiz um levantamento no Portal Transparência e descobri que o governo gastou R$ 2.6 milhões com alimentação em voos oficiais. Solicitei à presidência da República os detalhes desses gastos e irei apresentar na Câmara uma proposta de fiscalização e controle pedindo auditoria do TCU”, disse Vaz no Twitter.

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Luxo no avião da Presidência de Bolsonaro

Segundo o deputado, as informações sobre a alimentação durante as viagens de avião estão ligadas a um contrato fechado entre o Palácio do Planalto e a International Meal Company Alimentação S/A para o fornecimento das refeições, lanches e petiscos.

O acordo foi fechado em 2018, durante o governo Temer e vem sendo prorrogado. Estão previstos o fornecimento de refeições prontas, como almoço, jantar e café da manhã, além de bebidas, salgados, sanduíches, castanhas, barras de cereais, frios, frutas, doces e gelo, conforme apontou a equipe do deputado.