Bolsonaro está inconformado e enfurecido com a aprovação da vacina para crianças de 5 a 11 anos. Ele não fala de outro assunto com aliados. Além de prometer expor quem autorizou o uso do imunizante para o público infantil, o presidente quer que Queiroga siga as ordens dele.
Conforme apurou o DCM, uma das solicitações do governante é que não ocorra a vacinação. “Ele chamou o ministro [da Saúde] e falou para não vacinar as crianças. O Queiroga falou que pode até obedecer, mas o caso vai parar na Justiça. O presidente disse que não tem problema”, explicou um interlocutor.
O ministro da Saúde irá dizer que faltam doses para poder imunizar o grupo infantil. É uma forma de evitar uma guerra de maiores proporções com o Supremo. Mas ele e sua equipe têm consciência que a ação acabará caindo na mão da Justiça. E o Governo Federal sofrerá mais uma derrota.
Só que Bolsonaro não parece preocupado com isso. Ele quer demonstrar que é um homem de “atitude”. E quer mandar um recado aos seus eleitores ideológicos: não aceitará decisões que vão na contramão do que ele acredita.
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Bolsonaro com raiva da Anvisa
Conforme revelou o DCM mais cedo, ele declarou guerra contra Barra Torres. Disse para aliados que o diretor-presidente da Anvisa está o desafiando. “Tem gente que conhece o temperamento dele e saiu correndo da sala. Foi assustador”, contou um aliado do presidente da República.
A expectativa era que ele acalmasse com o passar do tempo. Um grande engano. O clima ficou ainda mais pesado ao longo do dia. Isto porque, ao entrar nas redes sociais, viu membros da esquerda comemorando a aprovação dos imunizantes. “Ele ficou uma fera”, acrescentou o interlocutor.
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