Jair Bolsonaro foi interrogado na última quarta (3) pela Polícia Federal e o presidente pode ser afastado do cargo. Isto porque ele está sendo investigado por interferência na Polícia Federal após ser denunciado por Sergio Moro.
Para que Bolsonaro saía do cargo de chefe do executivo federal, precisará ser denunciado pela PGR. Na sequência, a Câmara dos Deputados precisa aceitar a acusação formal da procuradoria-geral. Se os parlamentares aprovarem o prosseguimento do caso, o STF terá que concordar com abertura de ação penal.
Após esse longo processo, Bolsonaro é afastado do cargo automaticamente por 180 dias até que haja uma solução sobre a condenação ou não. Se o Legislativo negar a continuação do processo, o presidente só responderá sobre o episódio depois que deixar o Palácio do Planalto.
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Bolsonaro acusa Sergio Moro
O presidente prestou depoimento à Polícia Federal sobre a acusação de interferência política na corporação. Bolsonaro é suspeito de interferir na cúpula da corporação para proteger parentes e aliados, suspeita levantada pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro.
No depoimento, o governante negou interferência na PF e afirmou que trocou seu comando por uma questão de diálogo. Com informações da Folha.
Ainda disse que Moro teria concordado com a nomeação do delegado Alexandre Ramagem, atualmente na direção da Abin, para o comando da PF desde que isso ocorresse após sua indicação para vaga de ministro do STF.
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