Em live, Bolsonaro chama Putin de “parceiro” e o defende

Atualizado em 3 de março de 2022 às 22:10
Em live, Bolsonaro chama Putin de "parceiro". Foto dos dois se abraçando em encontro na Rússia.
Bolsonaro disse essa semana que a Rússia está entre os países capazes de enfrentar a “Nova Ordem Mundial”. Foto: picture-alliance/dpa/MAXPPP

O presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu nesta quinta-feira (3), durante sua live semanal, as relações diplomáticas entre o Brasil e a Rússia, além de chamar Putin de “parceiro”. O chefe do Executivo também afirmou que o líder russo foi o único que não endossou a criação de um estatuto internacional para proteger a Amazônia.

Ao comentar sobre a Ucrânia, o governante citou a importância das Forças Armadas para preservação da soberania nacional e lembrou que Emmanuel Macron, presidente da França, tentou criar um estatuto internacional que protegesse a Amazônia, no ano de 2019. Na época, o chefe do executivo federal chamou de “tentativa de interferência estrangeira na Floresta Amazônica”.

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Bolsonaro diz que Putin foi um grande “parceiro”

Durante a live desta semana, o chefe do Executivo defendeu o líder russo e disse que “quando se discutia a questão climática” e a soberania amazônica, Putin “vetou aquela discussão e não se tocou mais no assunto”.

“Não esqueçamos que nós temos uma coisa que ninguém tem: a Floresta Amazônica. Pelo menos, em dois momentos, quando se discutia a questão climática e onde alguns chefes de estados, conhecidos por todos nós, quiseram discutir a soberania amazônica, um chefe de estado, no caso o da Rússia né [Vladimir Putin], vetou aquela discussão e não se tocou mais no assunto”, comentou.

“Ou seja, nós temos parceiros, um dia, que nos ajudam nessas questões. A Amazônia é nossa. A sua soberania não pode ser relativizada”, acrescentou. Nesta semana, uma mensagem de WhatsApp do Bolsonaro considerava a Rússia dentro de um grupo capaz de enfrentar a “Nova Ordem Mundial”.

Nesta quinta (3), Bolsonaro recebeu uma ligação do primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, em que o britânico ressaltou a necessidade de o Brasil se manifestar contra o conflito. No entanto, o presidente disse que o país não tem capacidade de resolver a guerra entre Rússia e Ucrânia.

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