Bolsonaro se diz perseguido pelo TSE e vê corte agir “de forma parcial” no pleito

Atualizado em 26 de setembro de 2022 às 22:48
Presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Reprodução

Nesta segunda-feira (26), o presidente Jair Bolsonaro (PL) negou a afirmar que vai deixar o poder caso seja derrotado no pleito deste ano. Bolsonaro ainda disse que os mesmos ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral que tornaram o ex-presidente e candidato Lula (PT) elegível, são responsáveis pela condução das eleições e afirmou que eles atuam para prejudicá-lo. Com informações da Folha de S.Paulo.

Durante participação da sabatina das eleições do Jornal da Record, Bolsonaro foi questionado diretamente pelo entrevistador, que afirmou ter entendido que, se ele não se sair vencedor do pleito, vai questionar o resultado. Nesse momento, respondeu que iria aguardar o resultado anunciado pelo TSE, mas voltou a repetir a sua percepção de que é o favorito por causa do clima que encontra em seus atos nas ruas.

“Olha, eu vou esperar o resultado. Nas ruas, eu nunca vi, eu tenho falado nos meus pronunciamentos, como falei em Campinas, que um candidato que tem 45% das intenções de votos sem poder sair às ruas, sem poder se dirigir ao público. E o que é a democracia? É a vontade popular. A gente não está vendo a vontade popular expressa nos institutos de pesquisa, em especial o Datafolha e muito menos dentro do TSE”, afirmou

Ao dizer que é perseguido pelo TSE, que age “de forma parcial” no pleito, Bolsonaro fez referência a duas decisões: uma que o proibiu de realizar lives no Palácio da Alvorada e no Palácio do Planalto e outra que determinou a retirada de outdoors com palavras com seu slogan de campanha.

“Ou seja, o TSE o tempo todo fica aceitando qualquer ação de partidos, em especial do PT, para tentar atrapalhar minha campanha”.

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