A pesquisa feita pelo Instituto Datafolha foi definida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) como “fake news” e “canalhice”, onde é mostrado que o eleitorado evangélico se divide nas intenções de voto para as eleições deste ano entre o atual chefe do Executivo federal e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No primeiro turno, 39% dos eleitores entrevistados que se dizem evangélicos declararam intenção de voto em Bolsonaro e 36% em Lula. Já num cenário de disputa entre Lula e Bolsonaro no segundo turno, 47% declararam que vão votar no presidente atual, enquanto 45% disseram que vão votar no ex-presidente.
Durante sua live semanal nas redes sociais, Bolsonaro disse: “Isso aqui não é fake news. Isso aqui é uma canalhice. […] O lado de lá defende o aborto, o lado de cá é o contrário. O lado de lá falou que vai botar os militares, pastores e padres nos seus devidos lugares. O lado de lá, os governadores do PT, de outros partidos também, mas do PT, foram unânimes: fecharam templos, fecharam igrejas. O lado de cá, não. O lado de lá fala da boca para fora sobre Deus, pátria, família. O lado de cá defende família, o lado de lá, não. O lado de lá defende ideologia de gênero”
O atual governante ainda acrescentou: “Dizer que os evangélicos estão divididos? Tem evangélico que não gosta de mim. É um direito dele. Gostaria de conversar com ele, saber porque ele não gosta de mim, quem sabe eu o convença do contrário. Ou quem sabe ele me convença do que eu deva mudar. Há uma diferença enorme entre eu e o outro cara [Lula]. Enorme. Em todos os aspectos”.
De acordo com o Datafolha, os evangélicos compõem 27% do eleitorado religioso brasileiro. O maior bloco é o católico: 50%