O presidente Jair Bolsonaro vem sendo esmagado pela ala ideológica do governo e pelo Centrão. A guerra consiste em cancelar ou não a vacinação infantil contra Covid-19.
Segundo apurou o DCM, a ala ideológica do Bolsonaro pressionou o mandatário a interromper a imunização de crianças. Pessoas próximas ao presidente queriam barrar a distribuição de doses do Ministério da Saúde.
A ideia surgiu após uma suposta parada cardíaca de uma criança de 10 anos em Lençóis Paulista (SP). Um deputado já tinha começado a fazer um documento para pedir a paralisação. No entanto, a Saúde afirmou que “o evento adverso pós-vacinação foi descartado“.
A apsta afirmou que “segue monitorando a ocorrência dos eventos adversos pós vacinação em parceria com as secretarias municipais e estaduais de saúde”.
Leia também:
1- Emirados Árabes interceptam dois mísseis disparados por rebeldes iemenitas
2- Vacinação não avança por fake news e religião, diz pesquisa
3- Alvarez & Marsal, onde Moro foi trabalhar, avisou-o que triplex era da OAS e não de Lula
Centrão ameaçou abandonar Bolsonaro
O Centrão soube que Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido de Bolsonaro, entrou na jogada para cancelar a imunização. A base aliada decidiu avisar o mandatário que isso seria um ultimato e adeus eleição. A justificativa seria que a maioria da população é a favor da vacinação infantil.
Centrão ameaçou, então, abandonar o presidente definitivamente. Eles não se interessariam por um candidato sem chances de vitória. Com medo, Bolsonaro não cedeu a pressão da ala ideológica.
Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link.
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link.