Bolsonaro vai bancar dívida de R$ 360 mil de Jair Renan com o Santander

Atualizado em 11 de abril de 2024 às 12:24
Jair Renan ao lado do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu intervir na questão da dívida de seu filho, Jair Renan (PL-SC), com o Santander. Na última terça-feira (9), o banco apresentou um pedido à Justiça do Distrito Federal para realizar uma pesquisa de ativos financeiros em nome filho “04” para identificar bens que possam ser confiscados para liquidar uma dívida no valor de R$ 360 mil.

Segundo o Guilherme Amado, no Metrópoles, Bolsonaro se mostrou preocupado com a situação, destacando que a dívida de Jair Renan estava afetando o nome e o sobrenome da família.

A dívida do pré-candidato a vereador de Balneário Camboriú ganhou destaque devido a uma denúncia do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), aceita pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).

Além da dívida, a denúncia inclui acusações de lavagem de dinheiro, uso de documento falso e falsidade ideológica contra Jair Renan, ampliando o escrutínio sobre sua situação financeira. A cobrança da dívida está sendo realizada por uma empresa que adquiriu diversos débitos de clientes do Santander.

Jair Renan anunciou sua filiação ao PL ao lado de Jorginho, governador de Santa Catarina. Melo. Foto: reprodução

Jair Renan estava sendo procurado no Distrito Federal, e o endereço fornecido para a intimação era o Estádio Mané Garrincha, listado como a sede da empresa RB Eventos e Mídia, também alvo da solicitação do banco. Porém, desde março de 2023, ele reside em Santa Catarina, onde trabalha como assessor do senador Jorge Seif (PL-SC) e se candidatará para disputar uma vaga como vereador em Balneário Camboriú.

O advogado Admar Gonzaga, que anteriormente defendeu Jair Renan quando ele se tornou réu por falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e uso de documento falso, alegou que seu cliente foi vítima de um golpe. Gonzaga não forneceu nomes, mas destacou que o suposto golpista é conhecido pela polícia.

As acusações contra “04” remontam a um esquema envolvendo falsificação de relatórios de faturamento da empresa RB Eventos e Mídia para obter empréstimos bancários.

Suspeita-se que ele tenha conseguido um empréstimo de R$ 157 mil em 2022, seguido por outros dois em 2023, nos valores de R$ 251 mil e R$ 291 mil.

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