O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a negar que Adélio Bispo agiu sozinho no atentado contra ele durante a campanha eleitoral de 2018. Ele afirmou que não concorda com a conclusão da Polícia Federal, que investigou o caso e concluiu que não houve a participação de outras pessoas no crime.
Bolsonaro acusou a diretoria da Polícia Federal de “perseguição” e, por isso, afirma que não acredita na conclusão do inquérito. “O delegado, dono da investigação, que concluiu o caso do Adélio, é diretor da PF, cuja diretoria está 100% empenhada em me perseguir”, afirmou à CNN Brasil.
“O Adélio tem passagem pela Câmara, e a PF não investigou; o Adélio foi atrás do Carlos em Santa Catarina, em uma escola de tiro; quem pagou a passagem para ele? Como ele sabia dessa informação? Ninguém investigou. Se fosse alguém da direita, iriam revirar a vida da pessoa. Infelizmente, uma parte da Polícia Federal, hoje, é resultado de uma PF que tem lado”, prosseguiu.
A Polícia Federal realizou uma operação de busca e apreensão contra um advogado de Adélio que tem relações com facção do crime organizado. Andrei Rodrigues, diretor-geral da corporação, afirmou que ele não tem qualquer relação com a facada contra o ex-presidente.
“O advogado é ligado ao crime organizado. Mas não há nenhuma vinculação desse advogado com a tentativa de assassinato do ex-presidente. Nós informamos ao Judiciário, sugerindo o arquivamento dessa parte do inquérito”, afirmou o chefe da corporação.
A operação de hoje concluiu a investigação sobre o caso Adélio e a PF pediu o arquivamento do caso. “Adélio agiu sozinho e esta é a conclusão do inquérito”, afirmou Rodrigues.
Chegamos ao Blue Sky, clique neste link
Siga nossa nova conta no X, clique neste link
Participe de nosso canal no WhatsApp, clique neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link