O YouTube já removeu 34 vídeos de Jair Bolsonaro do ar desde abril deste ano. Ontem (25), a plataforma de vídeos removeu a live do presidente em que associava a vacina contra covid a AIDS. Além de remover a publicação a rede ainda suspendeu o perfil por uma semana. Com isso, o presidente está impossibilitado de publicar novos conteúdos por uma semana. Caso receba mais dois alertas similares, pode ser banido da plataforma.
Em abril, a plataforma do Google começou a proibir vídeos com recomendação de hidroxicloroquina, ivermectina e outras drogas do “kit covid”. Em setembro, uma nova atualização mirou teorias conspiratórias e desinformação sobre a vacina.
Apesar da remoção, trechos do vídeo podem ser baixados e compartilhados por outros meios, como aplicativos de mensagens. Alguns dos conteúdos do mandatário removidos pelo YouTube seguem circulando no Facebook, no Instagram e no Twitter.
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A nova fake news de Bolsonaro retirada do ar
Em live na última quinta (22), Bolsonaro mostrou uma suposta matéria em que “relatórios oficiais do governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados estão desenvolvendo a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida [AIDS] muito mais rápido que o previsto”.
O Departamento de Saúde e Assistência Social do Reino Unido diz que a publicação é de um site que propaga fake news e teorias da conspiração. Zahraa Vidhani, oficial de comunicações da Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido, também afirma que “as vacinas contra a Covid-19 não causam Aids”. “A Aids é causada pelo HIV”.
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