Brasil condena assassinato de líder do Hamas e pede cessar-fogo imediato em Gaza

Atualizado em 31 de julho de 2024 às 16:50
Presidente Lula. Foto: Divulgação

O governo brasileiro manifestou nesta quarta-feira (31) sua firme condenação ao ataque aéreo que levou à morte do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, capital do Irã. Em comunicado oficial, o Itamaraty criticou o assassinato e expressou preocupação com as possíveis consequências para a estabilidade no Oriente Médio.

De acordo com a nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores, o Brasil repudia o “flagrante desrespeito” à soberania e integridade territorial do Irã, que, segundo o governo brasileiro, viola os princípios estabelecidos pela Carta das Nações Unidas.

O Itamaraty afirma que o ataque aéreo dificulta a resolução política do conflito em Gaza, afetando negativamente as conversações para um cessar-fogo e a libertação dos reféns. O governo brasileiro faz um apelo para que todas as partes envolvidas ajam com a máxima contenção a fim de evitar um conflito de grandes proporções, que poderia resultar na morte de civis e inocentes.

Faixa com a foto do líder do Hamas, Ismail Haniye. Foto: Divulgação

O Brasil também incentiva a comunidade internacional a intensificar os esforços para promover o diálogo e conter o aumento das hostilidades.

A nota ressalta que é essencial implementar um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, conforme a Resolução 2.735 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Vale destacar que o Geraldo Alckmin estava a poucos metros de Ismail Haniyeh horas antes do ataque. O vice-presidente e o ex-líder do Hamas estavam presentes em Teerã para a posse do novo presidente do Irã, Masud Pezeshkian, na terça-feira (30). 

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