Brasileira faz história e disputará final olímpica de surfe inédita pelo Brasil

Atualizado em 5 de agosto de 2024 às 22:04
A surfista brasileira Tatiana Weston-Webb disputará o ouro nas ondas do Taití. Reprodução

Tatiana Weston-Webb avançou para a final e garantiu a primeira medalha olímpica do surfe feminino brasileiro. A brasileira derrotou a costa-riquenha Brisa Hennessy na semifinal.

Hennessy cometeu uma interferência ao entrar em uma onda em que Tatiana tinha prioridade. Com isso, a brasileira assegurou a vitória ao superar os 10 pontos no somatório, já que a segunda nota da adversária foi anulada, impossibilitando-a de virar a bateria.

Nos minutos finais da bateria, Tatiana ainda conseguiu uma excelente nota de 8,33 com um tubo para a esquerda.

Tatiana enfrentará a americana Caroline Marks na grande final. Assim como Italo Ferreira em Tóquio-2020, ela tem a chance de subir ao lugar mais alto do pódio.

Surfe Masculino

O tricampeão mundial de surfe Gabriel Medina, de 30 anos, assegurou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Paris. Considerado um dos principais candidatos ao ouro, ele foi derrotado na semifinal pelo australiano Jack Robinson em um mar com poucas ondas, com a pontuação de 12.33 a 6.33. Durante a bateria, Medina conseguiu surfar apenas uma vez.

Na disputa pelo terceiro lugar, com condições de surf um pouco melhores, o paulista de São Sebastião venceu o peruano Alonso Correa, de 26 anos, com uma pontuação de 15.54 contra 12.43.

Gabriel Medina surfou em uma onda no Taiti, onde superou Alonso Correa e garantiu a medalha de bronze nas Olimpíadas, conforme registrado por Jerome Brouillet em 5 de agosto de 2024/AFP.

Essa conquista representa o segundo pódio do Brasil no surfe masculino, um esporte que foi incluído no programa olímpico a partir de Tóquio-2020.

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