Enquanto na superfície militantes e simpatizantes discutem a conveniência da filiação de Alexandre Frota – foi expulso do PSL nesta terça, 13 -, nas entranhas do PSDB a informação é outra: a estratégia de Bruno Covas, combinada com João Doria, de não sair candidato à reeleição no ano que vem.
Os termos do acordo ainda estão sendo costurados, mas passam pela indicação de um candidato de consenso para concorrer à prefeitura de São Paulo e a garantia da vaga na chapa de Doria para concorrer ao Senado em 2022.
Assim, Bruno repetiria a trajetória do avô – nomeado prefeito “biônico” por Franco Montoro, em 1983, Covas foi depois Senador, candidato a presidente da República em 1989 e em seguida duas vezes governador, em 1994 e 1998.
Seria uma saída honrosa para Bruno – reconhecidamente um administrador inepto e que não deixou nenhuma marca na cidade.
Sairia, para usar uma expressão que os tucanos adoram, de forma magnânima, com o discurso de que cumpriu sua função institucional – assumiu a prefeitura com a renúncia do titular João Doria – e se colocando à disposição do partido para ajudar naquilo que for necessário.