Em entrevista ao Estadão, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse que, pela primeira vez, estados do Sul e do Sudeste atuarão em bloco no Congresso para evitar perdas econômicas.
Os governadores das unidades federativas das duas regiões estão organizados num tal Consórcio Sul-Sudeste (Cossud), atualmente presidido por Ratinho Júnior (PSD), do Paraná.
“A cada 90 dias, nós nos encontramos para trabalharmos de forma conjunta. A última reunião foi em Belo Horizonte. Tem muita coisa que um estado faz melhor que o outro”, afirmou.
“Também já decidimos que além do protagonismo econômico que temos, porque representamos 70% da economia brasileira, nós queremos – que é o que nunca tivemos – protagonismo político.”
Zema é um ignorante reconhecido mundialmente. Esse é o sujeito que perguntou se a poeta Adélia Prado, orgulho dos mineiros, trabalhava numa rádio do interior do estado.
Não sabe nada de história, também. Durante décadas, o Brasil penou sob o atraso da “Política do café com leite”.
As oligarquias paulista e mineira se revezaram no poder na República Velha, a partir da presidência de Campos Sales (1898-1902) até a Revolução de 30, quando Getúlio Vargas rompeu o ciclo de atraso.
“Outras regiões do Brasil, com estados muito menores em termos de economia e população se unem e conseguem votar e aprovar uma série de projetos em Brasília. E nós, que representamos 56% dos brasileiros, mas que sempre ficamos cada um por si, olhando só o seu quintal, perdemos”, declarou Zema.
Ele quer herdar os votos de Bolsonaro, eventualmente pela estupidez. Alheou os eleitores do Nordeste e não ganhará eleitorado suficiente no Sul e no Sudeste, que não são feitos totalmente de pangarés separatistas como ele.
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