Um ataque de drone dos Estados Unidos em Cabul, no Afeganistão, deixou 10 civis mortos, incluindo sete crianças. A ação ocorreu no mês passado e assassinou uma dezena de pessoas da mesma família. Mesmo diante das consequências, militares americanos disseram que o ataque foi “justificado”.
O Pentágono alegou que a ação tinha como alvo um homem-bomba do Estado Islâmico que representava uma suposta ameaça para as tropas americanas. À época, o país fazia retirada do Afeganistão. O general dos fuzileiros navais, Frank McKenzie, lamentou pelas vítimas e diz que ocorreu “um erro trágico”.
“Nossa investigação agora conclui que o ataque foi um erro trágico”, disse a repórteres, segundo a Agência Brasil.
Leia também:
1 – “Objetivo não é guerra bem-sucedida”, disse Assange em 2011 sobre invasão do Afeganistão
2 – O Afeganistão é um outro Vietnã para os EUA
Militares agora dizem que vão “aprender com esse erro” em Cabul
O secretário de Defesa, Lloyd Austin, disse que os militares vão tentar aprender com o ataque. “Pedimos desculpas e faremos o possível para aprender com esse erro horrível”. Ele também disse que o ataque com drone matou um senhor chamado Ahmadi, que trabalhava para a ONG Nutrition and Education International.
“Agora sabemos que não havia conexão entre o Sr. Ahmadi e o ISIS-Khorasan, que suas atividades naquele dia foram completamente inofensivas e nada relacionadas com a ameaça iminente que acreditávamos enfrentar”.