A recente decretação e revogação da prisão de Gusttavo Lima, envolvido em investigações sobre jogos de azar e lavagem de dinheiro, é mais um episódio polêmico na trajetória do sertanejo. O cantor já havia enfrentado críticas e investigações por cachês milionários pagos por prefeituras de cidades pequenas, além de outros processos judiciais ao longo dos anos.

Na última segunda-feira (23), a Justiça de Pernambuco decretou a prisão de Gusttavo Lima, acusando-o de integrar uma organização que teria movimentado R$ 3 bilhões em jogos de azar online e lavagem de dinheiro. A decisão também bloqueou bens do cantor e de outros envolvidos no esquema. A prisão, porém, foi revogada no dia seguinte pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, que estendeu o habeas corpus a outros investigados, incluindo Deolane Bezerra.

No mesmo dia, Gusttavo Lima foi contratado pela prefeitura de Petrolândia (PE) para realizar um show pelo valor de R$ 1,1 milhão, parte das comemorações da Festa do Padroeiro. O alto valor do cachê em uma cidade de apenas 37 mil habitantes reacendeu críticas e questionamentos sobre os contratos milionários que o cantor costuma assinar com pequenas prefeituras.

Cachês suspeitos

Em 2022, o pagamento de cachês milionários por cidades pequenas, especialmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, levou a investigações do Ministério Público. Estados como Minas Gerais, Bahia e Ceará iniciaram averiguações sobre possíveis irregularidades nesses acordos.

Na época, o cantor gravou um vídeo negando as acusações.

Celular vazado

Outro episódio polêmico aconteceu dois anos atrás, quando Gusttavo Lima foi condenado a pagar R$ 10 mil a um idoso de Minas Gerais. O motivo foi o número de telefone citado na música “Bloqueado”, que levou o homem a ser alvo de inúmeras ligações e mensagens, tornando o uso do celular inviável. O cantor alegou ser apenas o intérprete da música, mas foi considerado culpado por imprudência.

Criança na direção

A esposa do sertanejo, Andressa Suita, em junho deste ano, também gerou polêmica ao publicar um vídeo em que o filho mais velho do casal, de 7 anos, aparece dirigindo um carro.

Ao lado dele, sem cinto de segurança, estava o mais novo, de 5 anos. O vídeo chamou atenção por desrespeitar as regras do Código de Trânsito Brasileiro, que proíbe crianças de conduzir veículos e de estarem no banco da frente.

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