Cacique Serere, detido pela PF por golpismo, já foi preso por tráfico de drogas em 2008

Atualizado em 13 de dezembro de 2022 às 22:56
Cacique Tsereré. Foto: Reprodução

O indígena bolsonarista José Acácio Serere Xaxante, preso pela Polícia Federal na última segunda-feira (12), já foi preso por tráfico de drogas em 2008. O apoiador de Jair Bolsonaro (PL) foi detido com cocaína e condenado a 4 anos e 8 meses de prisão em regime fechado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Com informações do Metrópoles.

Em 2009, o Superior Tribunal de Justiça atendeu a um recurso da defesa do cacique Tsereré, que decidiu tirá-lo do regime fechado. A decisão foi tomada com base no Estatuto do Índio. O caso foi julgado em 28 de abril do mesmo ano pela Quinta Turma do STJ.

De acordo com o processo, José Acácio foi preso por policiais civis, em 27 de novembro de 2007, em Campinápolis. Na ocasião, o indígena portava trouxinhas de cocaína. A corporação alegou que a droga seria traficada. Ainda de acordo com os documentos, o bolsonarista e sua então esposa agiam juntos para cometer esse crime.

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, determinou a prisão temporária do indígena por dez dias. O motivo da determinação foi a prática de condutas ilícitas em atos antidemocráticos. A decisão atendeu a pedido da Procuradoria-Geral da República.

A Corte, aliás, decidiu manter a prisão temporária do indígena, que seguirá detido no presídio da Papuda.

Segundo a Corte, ele participou de manifestações golpistas em frente ao Congresso Nacional, no Aeroporto Internacional de Brasília, no centro de compras Park Shopping, na Esplanada dos Ministérios e em frente ao hotel onde Lula e Geraldo Alckmin estão hospedados.

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