No final de “Planeta dos Macacos”, o clássico de 1968, o herói interpretado por Charlton Heston está cavalgando na praia com sua amada esquisita quando se detém aterrorizado.
Diante dele, a Estátua da Liberdade em escombros sinalizava que aquele lugar desconhecido onde os homens eram escravos dos primatas era a Terra.
Heston se ajoelha, canastrão, e prefere as palavras imortais: “You maniacs! You blew it up!” (“Seus maníacos! Vocês destruíram tudo!”)
Eu fico imaginando se os Marinhos não têm essa sensação quando expostos à diarreia verbal Bolsonaro e, em seguida, a uma nova entrevista de Lula.
O contraste é tão gritante que apenas um mentecapto, um jumento ou alguém realmente vil não percebe que, com Lula, está preso um país, um projeto e uma civilização.
Do lado de fora, estamos na mão de fascistas ineptos, cuja ideia é simplesmente queimar a democracia sem, necessariamente, algo para substituir.
Em entrevista a Bob Fernandes na TVE-BA, o ex-presidente falou de passado, presente e futuro com a lucidez de sempre.
É alguém que tem obra, que consegue traçar um paralelo com a História, que sabe demais.
Valeu a pena a campanha para destruir o homem e o que ele representa?
Valeram a pena o ódio, a perseguição, a promoção de gente como Moro e Dallagnol? (Segundo Sardenberg, verdadeiros heróis nacionais).
Pensando nos negócios, o que vai sobrar para os Marinhos com a devastação total?
Agora toca voltar os canhões para se livrar do monstro que eles mesmos criaram.
Na prisão em Curitiba, um estadista dá lições de política e vida.
Maníacos. Vocês destruíram tudo.
Amanhã volta o chimpanzé a atirar excremento na plateia.
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