“Capitã Cloroquina” acusa jornalista de hackear TrateCov e colocar aplicativo no ar

Atualizado em 25 de maio de 2021 às 12:09
Mayra Pinheiro lança o TrateCov em Manaus. Foto: Reprodução

Na CPI da Covid, a “Capitã Cloroquina” prosseguiu com a narrativa mentirosa sobre o TrateCov, aplicativo que recomendava a droga.

Ela voltou a afirmar que o aplicativo foi colocado no ar por um hacker e disse que o jornalista Rodrigo Menegat seria responsável pelo suposto crime cibernético.

Menegat é um jornalista de dados do Estadão, programador e especialista em tecnologia.

Ele apenas abriu o site e acessou o código fonte do aplicativo, tarefa que é possível fazer com qualquer site do mundo utilizando um inspetor de elementos do próprio navegador.

Mayra Pinheiro afirmou que foram tomadas “todas as providências legais” contra ele, como boletim de ocorrência, notificação à PF e solicitação de perícia forense.

O jornalista decidiu privar suas redes sociais após ser acusado de crime cibernético e afirmou que ficará “bastante satisfeito de mostrar para quem quiser como se usa o inspetor de elementos para acessar o código fonte de qualquer site no mundo”.

Rodrigo Menegat se pronuncia após ser acusado de crime cibernético. Foto: Reprodução/Twitter
O jornalista afirma que não foi “o primeiro a chegar na festa”, apesar de ser acusado de hackear o aplicativo. Foto: Reprodução/Twitter

A narrativa de que o TrateCov foi hackeado não se sustenta.

No dia 11 de janeiro de 2021, Mayra anunciou o lançamento do aplicativo “em primeira mão” em Manaus.

“Já pode ser acessado através das páginas do Ministério da Saúde”, afirmou, dizendo que poderia “ofertar imediatamente, para milhões de brasileiros, o ‘tratamento precoce'”.