Carlos Bolsonaro sugeriu nas redes sociais que o governo Lula quer matá-lo e citou Adélio Bispo no pacote.
“Contra fatos não há argumentos: Primeiro, antigo filiado do PSOL, braço do PT tenta matar meu pai. Em seguida, as constastes ameaças à nossa integridade física aumentam, fatos vistos aos olhos de todos ao longo dos anos”, disse.
“Depois, retiram a segurança e a negativa dos veículos blindados a serem utilizados pelo ex-presidente. Agora, essa questão do porte de arma. A conclusão é de vocês”.
O vereador do Republicanos-RJ perdeu o porte após a Polícia Federal negar a renovação de cinco anos que ele queria para sua pistola Glock 9 mm.
Argumentou que continua preenchendo o requisito da “efetiva necessidade” por ser vereador municipal, atividade profissional que considera de risco, e por ter “cabeça a prêmio”. Juntou vídeos mostrando homens armados fazendo supostas ameaças e falando em atirar contra o ex-presidente.
Contra fatos não há argumentos: Primeiro, antigo filiado do PSOL, braço do PT tenta matar meu pai. Em seguida, as constastes ameaças à nossa integridade física aumentam, fatos vistos aos olhos de todos ao longo dos anos. Depois, retiram a segurança e a negativa dos veículos… pic.twitter.com/gHyMjIjpP6
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) July 22, 2023
A PF respondeu que a documentação juntada não é suficiente para comprovar a efetiva necessidade por ameaças e riscos individualizados, que ponham em risco a sua integridade física.
Na sexta, o presidente Lula assinou um decreto sobre o controle “responsável” de armas no país, defendendo que não se pode permitir “arsenais nas mãos de pessoas”. É o fim de um “capítulo trágico e de trevas” no país, segundo Fládio Dino.
Em 2019, contrariando as recomendações da segurança do hospital, Carlos circulou pelo Albert Einstein, durante a visita que fez ao pai numa de suas internações, portando sua Glock – ela aparecia num estojo em foto que o próprio Carluxo postou nas redes sociais e que o Palácio do Planalto admitiu ser dele.
