O vereador do Rio de Janeiro e filho 02 do presidente, Carlos Bolsonaro (Republicanos), divulgou, pelo Twitter, na quinta-feira (27), a nova forma do clã espalhar fake news: o aplicativo Bolsonaro TV. “Faça o download de forma totalmente legal e tire suas conclusões”, escreveu Carluxo.
A plataforma reúne em um único lugar tudo que a família presidencial (incluindo os filhos parlamentares) publicam nas diferentes redes sociais.
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O “Bolsonaro TV” foi criado por um assessor de Carlos na Câmara Municipal do Rio, chamado Rogério Cupti de Medeiros Júnior.
Um fato curioso é o aplicativo avisar que não se responsabiliza por perdas ou danos causados nos aparelhos eletrônicos de seus usuários. “Em hipótese alguma a Bolsonaro TV, bem como seus diretores, executivos, funcionários, afiliadas, agentes, contratados ou licenciadores responsabilizar-se-ão por perdas ou danos causados pelo uso do aplicativo”, diz um trecho dos termos de uso.
Mesmo assim, Carlos Bolsonaro incentiva seus seguidores a fazerem o download.
“Baixe mais este meio de informações para conhecimento da verdade, sem narrativas. Ações omitidas propositalmente pela esmagadora parte da mídia. Faça o download gratuitamente, de forma totalmente legal e tire suas conclusões”, anunciou Carluxo.
Baixe mais este meio de informações para conhecimento da verdade, sem narrativas. Ações omitidas propositalmente pela esmagadora parte da mídia. Faça o download gratuitamente, de forma totalmente legal e tire suas conclusões. https://t.co/T3U5tRtjM8 pic.twitter.com/ISmZk23Owt
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) January 28, 2022
Guantánamo, 20 anos de horror. Por Baltasar Garzón
Vinte anos se passaram desde que os primeiros presos chegaram a Guantánamo. O centro de detenção dos EUA está localizado em uma base naval no leste de Cuba. O governo cubano solicita continuamente seu fechamento e o considera como estando em território ocupado. A prisão foi construída 96 horas após os terríveis ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos e já contou com 780 prisioneiros. Eles eram de 49 nacionalidades diferentes, principalmente afegãos, sauditas, iemenitas e paquistaneses, e tinham entre 13 e 89 anos de idade quando foram detidos. Guantánamo é um lugar inexpugnável, onde a tortura e a impunidade estavam – e presumivelmente ainda estão – na ordem do dia.