O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), conhecido como Carluxo, apresentou à Câmara Municipal do Rio um convite feito por um membro do Parlamento russo, aliado de Putin, para que ele viajasse ao país. A presença do filho do presidente na comitiva oficial causou questionamentos de políticos da oposição, já que formalmente o vereador não faz parte do governo.
O documento foi assinado no dia 8 de fevereiro por Leonid Slutsky, presidente do Comitê de Assuntos Internacionais da Duma, o Parlamento russo, e comunicava a viagem ao presidente da Câmara do Rio, no dia 11 de fevereiro. Segundo Carluxo, a viagem não gerou custos financeiros à Casa.
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Viagem de Carluxo foi questionada por Alexandre de Moraes
No último dia 4, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, cobrou explicações da Casa e da Presidência da República a respeito da presença de Carlos Bolsonaro na comitiva oficial. A decisão aconteceu após uma petição ter sido protocolada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Até agora, o Palácio do Planalto ainda não se manifestou.
Ao ministro, a Câmara disse que o regimento interno “não exige prévia autorização para realização de viagens internacionais que não configurem missão oficial ou gastos para Casa”. Na resposta a Moraes, o documento diz ainda que Carlos Bolsonaro registrou presença e votou remotamente nas sessões deliberativas entre os dias 15 e 17 de fevereiro.
O que é pior de aguentar?
— DCM ONLINE (@DCM_online) March 10, 2022
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