A decisão de Kássio Nunes Marques de suspender a cassação do deputado estadual bolsonarista, Fernando Francischini (PSL-PR), pode ser contornada por uma liminar dada pela ministra do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármem Lúcia, ainda nesta terça-feira (7).
Magistrados que defendem a cassação e que querem impedir as tentativas de Nunes Marques de consumá-la, discutem a medida. A última movimentação do caso foi do ministro André Mendonça, que pediu vista nesta madrugada, adiando o julgamento do caso pelo plenário da Corte.
O pedido de Mendonça foi visto por internos como uma manobra conjunta entre ele e Kássio, ambos indicados por Bolsonaro, para evitar que o STF acabe confirmando a cassação.
Contudo, o STF foi acionado contra a decisão de Nunes Marques, por meio de um mandato de segurança realizado pelo deputado estadual Pedro Paulo Bazana (PSD-PR), suplente de Francischini que tinha assumido no lugar dele. Assim, o caso caiu com Cármem Lúcia.
A ministra preferiu levar o caso ao plenário do Supremo, preferindo que, em casos assim, as divergências sejam analisadas pelo colegiado. Todavia, ela poderia dar uma liminar de imediato a favor de Bazana, o que revogaria a decisão anterior de devolver o cargo ao deputado bolsonarista.
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