Caso Marielle: Alexandre de Moraes retira sigilo de decisão que determinou prisões

Atualizado em 24 de março de 2024 às 14:26
Marielle Franco. Foto: Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu tornar público os documentos relacionados à prisão dos suspeitos apontados como mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes neste domingo (24).

Essa medida inclui a decisão de prisão, o parecer da Procuradoria Geral da República (PGR) e o relatório final da Polícia Federal. Após a digitalização, esses documentos serão disponibilizados pelo STF.

Hoje, a Polícia Federal prendeu os irmãos Chiquinho Brazão, deputado federal, e Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), juntamente com Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Chiquinho Brazão Rivaldo Barbosa e Domingos Brazão

Os irmãos são suspeitos de serem os mandantes do crime, enquanto Rivaldo é acusado de obstruir as investigações.

Os três suspeitos passaram por audiência de custódia com o juiz auxiliar de Alexandre de Moraes, Airton Vieira, onde as prisões foram mantidas. Segundo o STF, eles serão transferidos para um presídio federal, localizado no Distrito Federal.

Além das prisões preventivas, outras diligências foram determinadas, incluindo busca e apreensão domiciliar e pessoal, bloqueio de bens, afastamento das funções públicas e outras medidas cautelares diversas da prisão, como o uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno, entrega de passaporte e suspensão do porte de armas.Os suspeitos também deverão se apresentar perante o juízo da execução no Rio de Janeiro.

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