Publicado no Tijolaço
Os homens do “mimimi” percam as esperanças. O colunista da Folha que diz que “a Constituição deterá Bolsonaro” bote as barbas de molho.
O ex-capitão está mostrando, com a marquetagem da barbárie, a que veio e ao que virá.
Seu primeiro ato público, desde que saiu do hospital, definido por ele próprio como um “gesto de agradecimento” foi ao Batalhão de Operações Especiais, o Bope do Rio de Janeiro, que tem uma faca cravada numa caveira humana e que ficou famoso com o filme “Tropa de Elite”, onde marchava sob uma música que virou seu hino extraoficial:
Homens de Preto qual é sua missão?
Entrar na favela e deixar corpos no chão
Homens de Preto o que é que você faz?
Eu faço as coisas que assustam o Satanás!
Perfilando militarmente, ao final de seu minicomício em um prédio público – e um quartel, TSE, um quartel que, por força da intervenção, está sob a jurisdição federal! – soltou o “grito de guerra” da unidade: “Caveira!”.
Não pode, claro, ir a um debate na televisão, mas pode perfilar-se e berrar.
O uso da polícia como propaganda política e da histeria como ferramenta de marketing é vomitivo.
Dedico este texto à turma do “mimimi”, indagando se não vão dar um pulinho lá para pedir uma “autocrítica” dos “homens de preto” pelos excessos cometidos e pelas pessoas inocentes mortas em tiroteios.
E não é ainda o pior. Ali, ao menos, ainda é uma tropa. O pior são os bandos que também ouvem estes brados.