A CCJ do Senado aprovou nesta quarta-feira (01), por 18 votos a favor e 9 contrários, o nome do ex-AGU André Mendonça ao STF. Foram 8 horas de sabatina. Agora, cabe ao Plenário da Casa decidir se o indicado pelo presidente Jair Bolsonaro pode ocupar a vaga de Marco Aurélio Mello.
Seguindo o cronograma, a sessão no plenário presidida pelo senador Rodrigo Pacheco deve ser aberta entre às 18h30 e 19h. Todos os senadores decidem se a indicação do presidente da República pode realmente ocorrer. Mendonça precisa ser aprovado pela maioria absoluta da Casa. Ou seja, ao menos 41 dos 81 senadores.
A aprovação na CCJ aconteceu após sabatina marcada pela espera recorde entre a indicação de Bolsonaro e a realização da sessão, presidida pelo senador Davi Alcolumbre. Na sabatina, ele respondeu a uma série de perguntas a 27 parlamentares.
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Mendonça fala sobre comprometimentos e manifestações religiosas
Em suas declarações iniciais, Mendonça resolveu firmar “comprometimentos” com o Estado Democrático de Direito, bem como com o Estado laico e com a igualdade jurídica “entre todas as partes”. “Na vida, a Bíblia; no Supremo, a Constituição”, declarou.
Ao longo da sabatina, o ex-AGU também afirmou que chegou a avisar Bolsonaro sobre a impossibilidade de fazer manifestações religiosas no plenário do STF. Com informações da CNN Brasil.
“Sempre tive uma preocupação com isso. Nunca pus no meu currículo profissional o fato de eu ser pastor. Até diante da fala do presidente de orações diante das sessões, expliquei a ele que não há espaço para manifestação publica religiosa durante uma sessão do STF”, disse Mendonça.
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