Centrais sindicais estipulam meta de público para o 1° de maio

Atualizado em 17 de abril de 2022 às 19:57
Ato em defesa do extinto auxílio emergencial de R$ 600 reais organizado pelas principais centrais sindicais do país, em 2020. – Zanone Fraissat/Folhapress

Centrais sindicais querem reunir, no ato que será realizado em 1º de Maio, Dia do Trabalho, cerca de 100 mil pessoas na praça Charles Miller, que fica em frente ao estádio Pacaembu, em São Paulo. No folheto de convocação não há menção à presença de políticos, mas sim o anúncio de shows de artistas como Daniela Mercury.

Segundo o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, o evento já reuniu público dessa dimensão anteriormente e, inclusive, teria recebido mais de um milhão de pessoas quando havia sorteio de carros.

“Vamos trabalhar por 100 mil. A convocatória começará a partir de terça-feira (19) na praça Ramos [em São Paulo]”, diz Juruna, segundo a Folha. Participam da organização do evento CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, Intersindical Central, CSP Conlutas, Intersindical IL e Publica.

Lula participará de ato

O ex-presidente Lula deve ir ao ato e também espera que o 1º de maio reúna milhares de pessoas. Embora não vá ser o ato que marcará o lançamento de sua pré-candidatura, o petista quer participar de evento com público lotado para alavancar a campanha.

Já Ciro Gomes, que também será convidado, não participará. Segundo o presidente do PDT, Carlos Lupi, no mesmo dia será realizado um evento em homenagem ao centenário de Leonel Brizola, em Brasília.