Os ministros que são próximos do Centrão pressionam o presidente Jair Bolsonaro (PL) a escolher uma mulher como candidata a vice em sua chapa, diz reportagem de Eduardo Gayer e Julia Affonso no Estado de S.Paulo, o Estadão.
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Mulher de vice do Bolsonaro?
Nome que a ala política do governo tenta emplacar é o da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, hoje no DEM. mas prestes a se filiar ao Progressistas, partido do chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, acredite se quiser.
Pesquisas da pré-campanha indicam o machismo como um dos pontos fracos do presidente, que perde cada vez mais votos no eleitorado feminino.
Avaliação de aliados do governo é a de que Tereza Cristina, ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, pode ajudar a quebrar resistências ao presidente.
No núcleo duro do Centrão, bolsonaristas argumentam ainda que, além de auxiliar na tarefa de atrair votos de mulheres, a entrada da ministra na chapa da reeleição também agregaria setores do agronegócio.
Esse agro sempre foi visto uma das principais bases de apoio de Bolsonaro. Hoje enfrenta divisões em relação ao governo. Tanto que, no ano passado, sete entidades da agroindústria assinaram manifesto em defesa da democracia e do respeito às instituições.
O jornal diz que Bolsonaro confia em Tereza Cristina. Porém, que ele prefere fazer dobradinha com o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, com quem “se sente mais à vontade”.