Chanceler de Israel se une a Elon Musk e ataca Lula: “Deveria ser censurado”

Atualizado em 11 de abril de 2024 às 16:06
O presidente Lula e o chanceler de Israel, Israel Katz. Foto: Ricardo Stuckert/PR e Ahmad Gharabli/AFP

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, se uniu ao bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), para atacar autoridades brasileiras. O chanceler compartilhou a publicação do empresário que reclama de “censura” no Brasil e diz que o presidente Lula deveria ser censurado por ter o hábito de “distorcer a verdade”.

Se alguém deveria ser bloqueado ou censurado no X deveria ser você, Lula. Você tem o hábito de censurar e distorcer a verdade, então não é surpresa que esteja tentando censurar os outros”, escreveu Katz por meio do X.

Essa não é a primeira vez que o chanceler ataca o petista. Ele fez uma série de provocações a Lula após declaração em que compara a ofensiva israelense em Gaza ao Holocausto e chegou a dizer que ele seria “persona non grata” em seu território.

O novo ataque do chanceler ocorre em meio à ofensiva de Musk contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O bilionário acusa o magistrado de promover “censura no Brasil” e ameaçou descumprir as ordens da Corte.

O presidente também foi alvo dos ataques do proprietário do X, que disse que Moraes retirou o petista da prisão e, por isso, é mantido “em uma coleira” pelo magistrado. O governo saiu em defesa do ministro e o mandatário criticou Musk após os episódios.

O empresário foi incluído no inquérito das milícias digitais no STF e se tornou alvo de investigação da Polícia Federal. O Ministério Público junto ao TCU (Tribunal de Contas da União) pediu a extinção de contratos do governo com as empresas de Musk e uma possível suspensão do X no país.

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