Sérgio Rodrigues da Costa, também conhecido como Sérgio Bomba e apontado como um dos líderes da milícia de Sepetiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi morto a tiros na noite deste domingo (21) em um quiosque no Recreio dos Bandeirantes.
O crime ocorreu por volta das 21h, enquanto o homem estava acompanhado de uma mulher, segundo informações do Metrópoles. Apesar da execução, ela não sofreu ferimentos. A Delegacia de Homicídios foi acionada para realizar uma perícia no local.
Em 2017, Sérgio Bomba foi preso na Operação Horus. Segundo as investigações, a milícia que ele comandava cobrava taxas de moradores e de comerciantes, grilava terras e clonava veículos roubados.
Cerca de um mês atrás, a milícia de Sepetiba enfrentou divisões após o assassinato a tiros de um dos homens apontados como sucessor do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, na comunidade Três Pontes, em Paciência.
Antônio Carlos dos Santos Pinto, também chamado de Pit e responsável pela parte financeira da organização criminosa chamada de Bonde do Zinho, foi morto juntamente com seu filho em dezembro do ano passado.
O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio investigava a atuação de Sérgio Bomba na guerra da milícia em Sepetiba. A disputa poderia envolver Rui Paulo Gonçalves Estevão, conhecido como Pipito, braço direito do miliciano Zinho, que foi preso no final de 2023.
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Vale destacar que Zinho, chefe da maior milícia do Rio de Janeiro, se entregou à Polícia Federal (PF) na véspera de Natal. Desde então, até o final de dezembro, cinco pessoas perderam a vida em ataques na capital fluminense.
Outro corpo foi encontrado em um carro próximo ao local onde Pit foi morto. Um ataque a tiros em um bar resultou em dois mortos em Seropédica, na Baixada Fluminense, em 29 de dezembro. Testemunhas relataram ter visto homens armados atirando em direção ao bar, de acordo com informações do jornal Extra.
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