Desde o dia 7 de outubro, a China vem desempenhando um papel pró-ativo visando a pacificação do conflito entre Israel e o povo palestino, colaborando com a comunidade internacional pôr fim aos combates, proteger vidas civis e fornecer ajuda humanitária. Com informações do Global Times.
Nos últimos dias, o Enviado Especial do Governo Chinês para Assuntos do Oriente Médio, Zhai Jun, realizou várias viagens a países do Oriente Médio, incluindo Egito, Catar, Emirados Árabes Unidos (EAU), Arábia Saudita e Jordânia, em uma iniciativa diplomática para apaziguar a situação.
Ao mesmo tempo, em resposta à piora da situação humanitária na Faixa de Gaza, a Agência de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento da China comprometeu-se a fornecer mais U$ 2,05 milhões de dólares em suprimentos humanitários de emergência para a Agência das Nações Unidas de Assistência e Trabalho para os Refugiados Palestinos no Oriente Próximo (UNRWA), à qual já havia enviado U$ 1 milhão.
Durante uma reunião com Zhai, no domingo em Amã, a capital da Jordânia, o Comissário-Geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, observou que a UNRWA considera a China um parceiro importante.
Ao agradecer à potência asiática por seu apoio, manifestou também a disposição em fortalecer a cooperação com o país para aliviar a crise humanitária em Gaza o mais rápido possível.
A UNRWA, fundada em 1949, tem a função de fornecer assistência humanitária aos refugiados palestinos. A organização depende de contribuições voluntárias para financiar suas operações.
Na coletiva de imprensa de quarta-feira, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, afirmou que “a China não tem interesses egoístas na questão palestino-israelense”.
“Estamos a favor da proteção de civis, de um cessar-fogo e do fim dos combates, da abertura de corredores de ajuda humanitária, da prevenção de uma crise humanitária maior, da retomada do diálogo político e das negociações, e do retorno da questão palestina ao caminho certo da solução de dois Estados, a fim de alcançar uma paz duradoura e estabilidade no Oriente Médio”, prosseguiu o chanceler.
“Assumindo a presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU neste mês e sendo um membro responsável da comunidade internacional, a China continuará a trabalhar para amenizar a situação, proteger civis, promover assistência humanitária e retomar as negociações de paz”, acrescentou ele.
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