Um levantamento feito por um prestigiado e independente instituto de pesquisas, o PEW, é desanimador para tantos que, por diferentes razões, torcem para que a China entre em colapso e seja varrida por um movimento parecido com o que derrubou Mubarak no Egito.
Segundo o PEW, 87% dos chineses estão satisfeitos com os rumos do país. Não surpreende. O crescimento econômico se reflete no bolso dos cidadãos. O chinês, hoje, ganha mais, gasta mais, viaja mais, se diverte mais.
No Egito, a satisfação quando Mubarak caiu era de 28%. Três anos antes, era de quase 50%.
Os chineses acham, maciçamente, que sua vida melhorou nos últimos anos. Também apostam que as coisas ficaram ainda melhores no futuro. Há, nestas avaliações, um enorme contraste não apenas em relação ao Egito mas também aos Estados Unidos e aos principais países da Europa.
Não há caso de revolução em países economicamente prósperos, a não ser que apenas os donos do poder desfrutem da riqueza.
Muita gente torce por mudanças na China.
Mas não os chineses.