Chuvas no RS: fake news atrapalham resgates de pessoas ilhadas

Atualizado em 5 de maio de 2024 às 8:51
Vista aérea das enchentes na cidade de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre (RS). Foto: Renan Mattos/Reuters

O quarto dia da maior tragédia climática do Rio Grande do Sul foi marcado por resgates de pessoas ilhadas em telhados e por informações falsas que atrapalharam o socorro e causaram pânico na população. Com informações do Metrópoles.

No sábado (4), equipes de resgate concentraram-se nas cidades da região metropolitana de Porto Alegre que enfrentam inundações devido às fortes chuvas que atingem o estado gaúcho desde o início da semana. Os principais focos de resgate foram Canoas, Eldorado e Alvorada.

Mais de 10 mil pessoas foram resgatadas, mas até o período da noite havia pessoas aguardando socorro sobre telhados.

Em Canoas, cerca de 600 pessoas foram resgatadas em uma igreja, incluindo idosos. “É uma situação dramática, você anda na cidade é uma desolação, as pessoas estão andando de um lado para o outro. As pessoas não têm para onde ir. É um cenário de guerra”, disse o prefeito de Canoas, Jairo Jorge (PSD).

Entretanto, as notícias falsas propagadas ao longo do dia complicaram ainda mais a situação. Houve o boato de que 9 pessoas morreram na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital de Canoas em decorrência das enchentes – a informação foi desmentida mais tarde.

A informação sobre riscos de choque na água levou a Polícia Militar a suspender temporariamente as buscas. Contudo, tudo não passava de um rumor.

Além disso, houve informações falsas sobre o rompimento completo de diques. “Essas fake news atrapalham muito”, afirmou o prefeito.

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