Nesta segunda-feira (22) o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu mais um pedido de inelegibilidade da candidatura de Jair Bolsonaro (PL) à Presidência. O processo cita o nazismo como argumento, de acordo com o Metrópoles.
O pedido foi submetido por um cidadão comum e é registrado no sistema do TSE como “Impugnação e Prisão do nazista”. O documento ainda afirma que os ataques feitos por Bolsonaro contra as urnas são um dos preceitos do nazifascismo.
Desde que teve início o período de campanha, essa é a terceira ação do tipo que o tribunal registra. Além da inelegibilidade, ele solicita prisão preventiva de Bolsonaro “por atentado contra o Estado de Direito na forma continuada e permanente”.
Quem assina o documento é o advogado Daniel Fonseca, que argumenta que o ex-capitão colocou em xeque a credibilidade das eleições durante todo o seu mandato. Ele ainda denuncia a reunião feita por Bolsonaro com diplomatas em 18 de julho deste ano, na qual ele voltou a questionar a veracidade das urnas.
“É crime reunir 40 embaixadores para, sem apresentar provas, mas, apenas, ilações infundadas, dizer que as eleições no Brasil são fraudadas, pois, o Tribunal Superior Eleitoral apura as urnas em “sala secreta” de forma a comprometer a lisura do sufrágio”, diz um trecho do documento.
“Cito o item 9, do capítulo intitulado ‘O primeiro período de desenvolvimento do partido nacional-socialista dos trabalhadores alemães’, do livro Minha Luta [Mein Kampf]: ‘O novo movimento é, na sua essência e na sua organização antiparlamentarista, isto é, rejeita, em princípio, toda teoria baseada na maioria dos votos’”, diz outro trecho.
Veja aqui o texto na íntegra.