Ciro e Cid são dois zumbis da política. Por Luís Costa Pinto

Atualizado em 16 de outubro de 2018 às 7:09
Cid e Ciro Gomes. Foto: Reprodução/Portal Vermelho

Publicado originalmente no perfil de Facebook do autor

POR LUÍS COSTA PINTO

A deslealdade é a arma silenciosa e fria dos canalhas.

Ciro e Cid Gomes são desleais.

São frios.

E são canalhas.
Ciro é verborrágico e mimetiza os coronéis que fingiu enfrentar, mas à sombra dos quais sempre viveu.

Cid é histriônico e quase-maluquete como se pode testemunhar nesse vídeo de 2’28” gravado nesta 2a feira em Fortaleza num ato que devia formalizar a “frente ampla” pró-Haddad no Ceará.

Ciro, o traidor dos anseios de mudança de seus eleitores – que são, de resto, democratas elevados e saberão seguir o caminho da Liberdade sem a condução daquele que um dia imaginaram líder – fugiu da cena e foi para Portugal. Crê, assim, preservar a própria imagem para disputar a presidência em 2022 sob os escombros de Bolsonaro.

Haverá escombros, o país vai desmoronar rápido embalado nessa loucura em que montou para dar um rolê no inferno agarrado ao demônio, mas não haverá 2022. E Ciro será para sempre um dos responsáveis por isso.

Cid deu esse ataque espilicuti na forma de esporro com voz estridente na militância do PT. Cid, que sente o bafo quente do Ministério Público e da Polícia Federal no seu cangote pelos desvios que muitos o acusam no 8 anos em que governou o Ceará, viveu esta noite seus 15 minutos de fama política nacional. Derreterá antes de sentar nas cadeiras azuis do Senado. Uma vez lá, estará para sempre condenado à irrelevância: a deslealdade é o veneno que mata os canalhas.

Ciro e Cid são dois zumbis da política. Estão por mortos por deslealdade. Acanalharam a política cearense.