“Corrupção virtual”: Ciro Nogueira chama escândalo de pastores no MEC de ‘narrativa”

Atualizado em 10 de abril de 2022 às 7:23
Foto de Ciro Nogueira com expressão séria e pensativa.
Ciro Nogueira chamou caso de propinas no MEC de “corrupção virtual”. Foto: Adriano Machado / Reuters

O ministro da casa Civil, Ciro Nogueira, disse que as suspeitas sobre o esquema de propina envolvendo pastores dentro do Ministério da Educação seria um caso de “corrupção virtual”. Os religiosos foram indicados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para intermediar reuniões no MEC.

Ciro disse ainda que não acredita que o caso possa desestabilizar o governo. “Não houve corrupção. É uma corrupção virtual. Existem as narrativas, mas o que foi desviado lá? Não foi pago nada”, disse à Folha de São Paulo.

Na sexta-feira (8), um inquérito da Polícia Federal mostrou que o ministro cometeu os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por suspeita de ter recebido propina da JBS em troca do apoio à reeleição da ex-presidenta Dilma Rousseff.

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2° turno da eleição já começou, avalia Ciro Nogueira

Bolsonaro olha para o general braga netto.
Bolsonaro e Braga Netto. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro disse à Folha que o segundo turno das eleições presidenciais “já começou” e que Bolsonaro só perderá para ele mesmo, no caso de tomar decisões consideradas equivocadas na área da economia.

O ministro disse ainda que a aliança entre Lula (PT) e Alckmin (PSB) ‘envelheceu a chapa”, e defendeu chapa bolsonaristas formada entre o Centrão e militares, reforçando a possibilidade do general Braga Netto ser o candidato à vice-presidência.

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