Um editorial do Estadão reeditando o infame ‘Uma escolha difícil’, de 2018, bombou nas redes nesta sexta.
Desta vez, o jornal traça um ‘Cenário sombrio’ com a possibilidade cada vez mais evidente de um segundo turno entre Lula e Bolsonaro em 2022.
Até aí, tudo ok. Do Estadão não dá para esperar nada diferente disso.
O que chamou a atenção foi Ciro, que aparece com 1 (um) dígito nas pesquisas de opinião.
Não, Ciro não condenou o editorialista por comparar Haddad, e agora Lula, a um genocida como Bolsonaro.
Pelo contrário. Ele disse que o texto “está certo em muitas coisas”, com uma ressalva: desconsidera a chance “inquestionável e concreta de que haverá um candidato que salvará o Brasil da trágica opção de ter que escolher entre Lula e Bolsonaro”.
Moral da história: Ciro sonha ser o “candidato que salvará o Brasil”.
Então, tá.
Este editorial do Estadão está certo em muitas coisas. Mas erra na pouca ênfase que dá a possibilidade real, inquestionável e concreta de que haverá um candidato que salvará o Brasil da trágica opção de ter que escolher entre Lula e Bolsonaro.
— Ciro Gomes (@cirogomes) May 14, 2021